segunda-feira, 30 de julho de 2012


"Eu e o Peeta voltamos a aproximar-nos um do outro. Há ainda momentos em que ele se agarra às costas da cadeira e se aguenta até as recordações se apagarem. Eu acordo a gritar com pesadelos de mutes e crianças perdidas. Mas os braços dele estão lá para me reconfortar. E por fim os lábios dele. Na noite em que sinto de novo aquela coisa, a ânsia que me dominou na praia, percebo que isto teria acontecido de qualquer maneira. Que o que preciso para sobreviver não é do fogo do Gale, ateado com raiva e ódio. Eu própria tenho muito fogo. O que preciso é do dente de leão na primavera. O amarelo vivo que simboliza renascimento e não destruição. A promessa de que a vida pode continuar, por piores que tenha sido as nossas perdas. Que pode voltar a ser boa. E só o Peeta é capaz de me dar isso.
Por isso, mais tarde, quando ele murmura: - Tu amas-me. Verdade ou mentira?
Eu respondo: - Verdade."


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